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EFEITO PANDEMIA

Coronavírus: cresce procura por itens que aumentam imunidade

Foto: Rafaelly Machado

Sem medicamentos com eficácia comprovada para prevenir ou tratar o novo coronavírus, aposta tem sido fortalecer o organismo

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, ainda em janeiro, médicos e cientistas têm testado a utilização de diversos medicamentos na prevenção e combate aos sintomas da Covid-19. Entre eles estão alguns que foram muito falados, como azitromicina, ivermectina e hidroxicloroquina, que não possuem nenhuma comprovação de eficácia contra a doença. Nas farmácias de Santa Cruz do Sul, contudo, a população tem apostado nos produtos para fortalecer o sistema imunológico, como zinco e vitamina D.

Conforme a farmacêutica Priscila Kops Trevisan, da Dermatologe, tanto a azitromicina quanto a cloroquina e hidroxicloroquina são medicamentos controlados e, portanto, só podem ser vendidos com prescrição médica. A ivermectina pode ser comprada livremente, mas também não tem comprovação de eficácia. “Devido às redes sociais, esses protocolos foram muito difundidos e muitas pessoas que ainda não contraíram a Covid-19 associam isso ao uso contínuo da ivermectina”, salienta. Ela reforça a importância da consulta com o médico e orienta que as pessoas não devem se automedicar.

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Farmacêutica Priscila Kops Trevisan conta que aumentou a procura por produtos que reforçam o sistema imunológico | Foto: Rafaelly Machado

Por outro lado, a busca de soluções contra a Covid-19 fez aumentar nas farmácias e drogarias a procura por produtos que reforçam o sistema imunológico. “O zinco é muito bom para aumentar a imunidade, assim como a vitamina D. Está sendo bom manter níveis mais altos de vitamina D, não só contra o coronavírus mas contra outras doenças também”, frisa Priscila. Ela recomenda que as cápsulas sejam consumidas junto com as principais refeições, pois o produto é lipossolúvel – ou seja, dependente da presença de gorduras para que seja absorvido corretamente pelo organismo.

A mesma situação é relatada por Rômulo Freitas, farmacêutico responsável pela São João do cruzamento das ruas Júlio de Castilhos e Marechal Deodoro. “Ainda não se sabe muito sobre o vírus, então, o que manda é a imunidade. Nós fazemos testagem para a Covid-19 aqui, e já vi muitos casais onde um estava positivo e outro não. Então, depende da imunidade de cada pessoa.” Ele também chama a atenção para o fato de a deficiência de vitamina D ser muito comum na população, especialmente em mulheres acima dos 40 anos.

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Controlados

Ainda em março, com receio de a procura tornar os medicamentos escassos no mercado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a exigir prescrição médica para a venda da cloroquina e hidroxicloroquina. A ivermectina também chegou a ter a venda controlada em julho, mas voltou a ser liberada em setembro. Já a azitromicina, por se tratar de um antibiótico, requer receita desde o ano de 2010.

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