Às terças e quintas-feiras, um colaborador da Gazeta compartilha uma dica de um livro, um filme e um álbum musical com os leitores, como um estímulo cultural. Veja as indicações de Leandro Porto, jornalista da Rádio Gazeta.
Um livro
Feliz ano novo (1975), de Rubem Fonseca. Fui apresentado aos escritos de Fonseca, ainda na adolescência, por meio dessa obra. Linguagem ácida e crua, que choca, envolve e tira o fôlego. A narrativa dos contos é permeada de violência, conflitos entre classes sociais e sexo. A construção dos personagens principais, que, via de regra, narram as histórias, é fascinante. Infelizmente, Rubem foi mais uma perda desse turbulento 2020.
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Um filme
Django Livre (2012), do diretor Quentin Tarantino. Uma obra com a assinatura de Tarantino, com uma trama sensacional, personagens peculiares e atuações irrepreensíveis. De tirar o fôlego. O filme tem cenas de violência grotesca, mas muita delicadeza nas relações entre as personagens. Debate o racismo com maestria. Jamie Foxx, Christopher Walz, Kerry Washington e Leonardo Dicaprio estão gigantes em Django Livre.
Um disco
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The Wall (1979), do Pink Floyd. A banda formou grande parte do meu gosto musical. Foi um divisor de águas na vida de um guri (naquela época cabeludo), que sonhava em tocar guitarra. A virtuose criativa de David Gilmour, a poesia e a voz cercadas de dor e sentimento de Roger Waters se complementam em um álbum genial. Minha favorita é Comfortably Numb, mas Hey You, Goodbye Blue Sky e Mother são igualmente lindas!
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