O projeto Testar RS, do governo do Estado, em execução pela Secretaria da Saúde (SES), permitiu que todos os casos de síndrome gripal fizessem o exame de biologia molecular para Covid-19. A medida possibilitou que, enquanto o Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) e laboratórios parceiros ficassem com as testagens de casos graves e prioritários, as demais pessoas que não fossem hospitalizadas tivessem a análise feita por laboratórios de outros Estados. Santa Cruz do Sul foi um dos municípios que possui uma central montada em um laboratório.
Nessa estratégia, mais de 32 mil amostras já foram encaminhadas para exames no Paraná e Rio de Janeiro. O fluxo aumentou nas últimas semanas após a entrada em funcionamento das seis centrais regionais de triagem no interior do Estado.
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Além de Santa Cruz, as centrais foram montadas nos laboratórios regionais do Lacen localizados em Caxias do Sul, Erechim, Passo Fundo, Pelotas e Santa Maria. Cada uma delas abrange população de cerca de 1 milhão de pessoas e tem capacidade de receber, conferir, armazenar e despachar as amostras até o aeroporto mais próximo. Do Rio Grande do Sul, são encaminhadas para testes nos laboratórios de referência no Rio de Janeiro, no Paraná ou ainda em São Paulo.
Os locais passaram a funcionar no último dia 25 de setembro. Desde essa data, 17,6 mil amostras já foram triadas e despachadas nas centrais e em quantidades que foram aumentando progressivamente. Enquanto na primeira semana (no fim de setembro) a média diária de envios foi de 736 somadas todas centrais, na semana passada (primeira quinzena de outubro) foram quase 1,2 mil.
Confira o número de amostras enviadas (entre 25/9 e 16/10) para análise em outros Estados por central de triagem:
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Fluxo dos testes
São enviados para fora do Estado amostras de casos de síndrome gripal (de pacientes não hospitalizados). Ficam no RS para testagem no Lacen e laboratórios parceiros (UFRGS e UFCSPA, na capital, e HUSM, em Santa Maria) amostras dos casos considerados prioritários.
São aqueles suspeitos de Covid-19 entre casos internados (por síndrome respiratória aguda grave – SRAG), óbitos e que envolvam situações de surtos, residentes ou trabalhadores de Instituições de Longa Permanência (ILPIs), trabalhadores de saúde e indígenas. Desde março, o Lacen já realizou mais de 67 mil exames para o novo coronavírus.
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