O Grupo Santa Ciclismo realizou na manhã do último domingo, 18, o plantio de 50 árvores em uma área degradada na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc), nas proximidades da Granja Municipal, em Linha Santa Cruz. As plantas nativas, dentre elas algumas frutíferas como pitangueira, araçá e guariroba, foram doadas pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Participaram da ação os ciclistas Cristian Borges, Antônio Carlos Gomes e Giovane Faccin.
Segundo o diretor estadual de Ciclismo da Federação Gaúcha de Ciclismo, Giovane Faccin, que também responde pelo Santa Ciclismo, a falta de eventos ciclísticos foi o que motivou a realização da ação socioambiental. “Sem os desfiles da Oktoberfest e as competições, pensamos em fazer algo voltado ao meio ambiente. Nós já trabalhamos dentro da prática esportiva a questão da preservação e resolvemos aproveitar o momento para isso,” conta. A intenção, além de motivar os jovens, é acompanhar o desenvolvimento dessas plantas. “Não queremos somente plantar, queremos saber como ela desenvolveu. Como tem frutíferas, como a pitangueira, queremos voltar lá e também colher seus frutos.” Faccin, que também responde pela Santa Ciclismo, afirma que o grupo pretende realizar outros plantios de árvores, bem como a limpeza das margens do Rio Pardinho.
LEIA TAMBÉM: Apriz planta 23 árvores na Praça Getúlio Vargas
Publicidade
O plantio nessa área atende à questão da preservação de matas ciliares, que são classificadas como Áreas de Preservação Permanente (APPs), como explica o Biólogo da Efasc, Alexandro Fabris do Nascimento. Foi ele, juntamente com a equipe da Área de Produção Agropecuária, quem indicou os locais e fez as covas – cada uma com dois metros de distância uma da outra, para que as plantas possam crescer e se desenvolver corretamente.
“Esta área estava bastante degradada e temos todo um planejamento de ocupação. Há alguns anos ela já havia sido submetida a um plantio de 50 mudas, e agora outras 50. O reflorestamento é a maneira mais eficaz de resgatá-la e recuperar o equilíbrio do ecossistema, ainda mais por terem sido plantadas próximo de um córrego. Isso garantirá a quantidade e qualidade da água da nascente, e vai manter a vegetação natural no entorno dela”, esclarece Nascimento.
LEIA TAMBÉM: A velha paineira que ativa memórias na Escola Goiás
Publicidade