O Museu do Louvre, que fica em Paris, na França, tem um dos mais belos e fascinantes acervos da chamada egiptomania. A exposição das peças permite ao visitante uma compreensão mais abrangente da cultura egípcia. O percurso da visita foi criado em ordem cronológica, desde a pré-história da arte egípcia, cerca de 4.000 anos a.C., até o reinado da Rainha Cleópatra, aquela que seduziu Júlio César e Marco Antônio e acabou se suicidando, no ano 30 antes de Cristo. Tudo, mas tudo mesmo é muito fascinante e provoca o imaginário.
O fascínio francês pelo Egito pode ser notado na própria fachada do Museu do Louvre. Ampliado e reformado na década de 80, ganhou uma pirâmide de vidro. O resultado foi surpreendente; uniram-se, com muito sucesso, a forma faraônica com a austeridade neoclássica da arquitetura do museu. Um dos tesouros do museu ficou fechado para uma reforma que custou mais de 9 milhões de dólares e permitiu a exposição das 2 mil peças, que estavam estocadas em seus porões.
As maravilhas egípcias do local são incontáveis. Uma delas chama especialmente a atenção do visitante. Trata-se de 24 metros de papiros do “Livro dos Mortos”, um tipo de breviário das almas para a vida além-túmulo, compilado cerca de 1.600 anos antes de Cristo; e ainda a reconstituição de algumas tumbas de várias dinastias.
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Existem também obras tradicionais, como a estátua de bronze incrustada de ouro e prata da Rainha Karomana (1.000 a.C.); a estátua da Rainha Hatshepsut, a única mulher-faraó do Egito, que viveu por volta de 1500 a.C., cujo templo na cidade de Luxor foi alvo de um atentado terrorista em 1998, que matou cerca de 53 turistas; ou ainda a escultura com os traços tristes do rosto de Sesóstris III, que viveu no ano de 1850 a.C. e ampliou o império para o sul do Egito, um dos maiores fazedores de obras de seu tempo.
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