O Gabinete de Crise do Estado aprovou nessa segunda-feira, 5, duas alterações nos protocolos do distanciamento controlado. Uma das mudanças envolve as celebrações religiosas: a partir de agora, coabitantes ou familiares poderão sentar juntos nas missas e cultos. A outra envolve o setor de hotelaria: foi permitido aumento no teto de ocupação dos hotéis na bandeira amarela de 60% para 75%; e, na laranja, de 50% para 60%.
Também na segunda o governo divulgou o mapa definitivo das bandeiras para o período cuja vigência começou nesta terça-feira, 6. Pela segunda semana consecutiva, não houve pedidos de reconsideração à classificação preliminar, que foi fechada na sexta-feira, 2. Após nova reunião, só a região de Santa Maria permaneceu em bandeira vermelha, que indica risco epidemiológico alto. As demais 20 regiões, incluindo a de Santa Cruz do Sul, ficam em bandeira laranja.
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Santa Maria registrou, no último levantamento, aumento de casos de internações em UTI por síndrome respiratória aguda grave (Srag), de 36 para 39, e por Covid-19, de 34 para 37, o que resultou na redução de leitos livres (tanto na variação como na razão de leitos livres por ocupados). Outro fator que fez com que a região voltasse à bandeira vermelha foi o aumento no número de mortes (de 14 para 15 nas últimas duas semanas, alta de 7%).
Na média geral do Estado, o número de novas hospitalizações de casos de Covid-19 voltou a crescer ao longo da semana, após ter queda na semana passada, subindo de 793 para 840 – aumento de 6%. E a quantidade de leitos livres também caiu (de 684 para 659, queda de 4%). No último dia de monitoramento, porém, o número de internados em leitos clínicos pela doença havia caído 4% (de 688 na quinta-feira anterior para 659).
O número de óbitos influenciou positivamente o cálculo, com leve queda entre as duas últimas quintas-feiras no RS (de 273 para 272). Caíram ainda os indicadores de internações em UTI por Srag (-1%), de internados em leitos clínicos (-4%) e de internados com Covid-19 em leitos de UTI (-2%).
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