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Dia dos Animais: data chama a atenção para cuidados com os pets

Estudos indicam a importância dos animais de apoio emocional aos tutores

Carinhosos, amigos e companheiros para todas as horas, os animais de estimação estão presentes em boa parte dos lares brasileiros. Mas toda essa atenção deve ser retribuída pelos tutores em forma de cuidados para que eles se desenvolvam bem e mantenham-se saudáveis durante mais tempo.

Conforme Moisés Mayer, da MS Sul Bichos, há uma série de aspectos a serem observados por quem tem um pet, como a higiene, vacinação e cuidados em geral. “Atenção ao peso. Visite frequentemente o seu veterinário, proteja-o de parasitas e ajude o pet a envelhecer com saúde”, orienta.

Nos últimos tempos, a indústria do segmento pet tem se especializado e inovado apresentando produtos que proporcionam conforto e segurança para cães e gatos. Da mesma forma, profissionais que atuam no segmento se especializam a fim de oferecer o melhor atendimento aos pets. A seguir, Moisés indica alguns aspectos que devem ser observados no dia a dia.

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Banho e tosa

A higiene é um aspecto fundamental para os animais de estimação, tanto do ponto de vista estético quanto em relação à saúde. Manter uma rotina de banhos e tosas é indispensável em qualquer fase da vida. A recomendação o é de que isso seja feito a cada 15 dias. Vale lembrar que um cachorro sujo pode desenvolver vários problemas na pele, ter pulgas ou simplesmente cheirar mal. Nas pet shops, os profissionais aplicam os produtos ideais para cada necessidade e tomam cuidados quanto à temperatura da água para evitar lesões na pele.


Dieta

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A alimentação é mais um aspecto que requer atenção entre os tutores. Nos últimos tempos, identificou-se uma maior conscientização quanto ao consumo de rações preparadas para suprir as principais necessidades dos animais de estimação. Mesmo assim, um alerta que continua sendo reforçado entre os profissionais da Medicina Veterinária é evitar oferecer “alimentos de humanos”, especialmente doces, que podem provocar doenças como diabetes em cães e gatos.

Vacina

Respeitar o calendário de vacinas indicadas para cada fase da vida do pet é outra forma de assegurar que ele tenha saúde. Além disso, é a partir dessa precaução que vai se evitar a ocorrência de doenças em humanos, as chamadas zoonoses. Entre os imunizantes que não podem faltar tanto para cães e gatos está o usado contra a raiva. A utilização de vermífugos também é recomendada para prevenir doenças nos animais.

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No carro

Se o motorista e os passageiros do carro precisam andar com cinto de segurança, não é diferente com os animais de estimação. Para proporcionar a merecida proteção aos pets, os cintos e as caixas de transporte têm sido amplamente usados. Embora não sejam obrigatórios, é importante observar as regras de transporte de cães e gatos no carro como forma de evitar acidentes. Estudos mostram que um cão de 25 quilos pode se transformar em um projétil durante uma batida de carro. Caso ele não esteja preso, a probabilidade de ser lançado contra algum passageiro, contra o banco ou vidros é muito grande.

Hálito fresco

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Escovar os dentes não é uma exclusividade dos humanos. A higiene bucal regular é recomendada também para os pets. Escovar os dentes deles diariamente ou pelo menos três vezes na semana ajuda a prevenir problemas como o tártaro. Além da limpeza em si, cuidar da alimentação e inserir petiscos que auxiliem na limpeza dos dentes é outra forma de mantê-los limpos e saudáveis.

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A data

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O Dia Mundial dos Animais é comemorado em 4 de outubro. A data é um convite à reflexão sobre a importância da preservação dos animais, além de divulgar os seus direitos presentes na Declaração Universal dos Direitos dos Animais. A celebração teve início em 1931, durante uma convenção sobre ecologia na cidade de Florença, na Itália. A data foi escolhida também como forma de reverenciar São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais e padroeiro da ecologia.

Posse responsável: o que saber antes de adotar um novo amigo?

A pandemia alterou de modo significativo a rotina das famílias e trouxe isolamento e incertezas. Em meio a isso, estima-se que a quantidade de adoções aumentou em 50%. Por outro lado, o índice de abandono cresceu.

O alerta é da médica-veterinária Tamara Rocha de Moraes, da Clínica Veterinária Vitalis. “Muitas pessoas acabaram por adotar animais de forma impulsiva, e o retorno às atividades normais pode gerar alguns problemas de adaptação à nova rotina, tanto para os bichinhos quanto para as pessoas”, salienta. Em razão desse aspecto, ela alerta que antes de adotar um filhote é necessário avaliar se ele se encaixa na rotina familiar, escolher um pet que combine com o seu perfil. “Também é importante se informar sobre tudo que ele precisa para viver bem, com conforto, livre de dor, medo, fome, recebendo assistência médica e permitindo que ele expresse seu comportamento natural com segurança”, diz Tamara.

Antes de adotar um bichinho, algumas perguntas devem ser feitas:

  • O animal escolhido se insere adequadamente no meu espaço e minha rotina de trabalho habitual? Combina com o meu perfil de comportamento?
  • Todas as pessoas que moram na casa estão de acordo com a adoção?
  • Quais são os cuidados de que esse bichinho precisa?
  • Posso arcar com as despesas básicas e eventuais?
  • Como farei os cuidados se precisar viajar?

Já adotei. E agora?

Muitas pessoas se deparam com problemas depois que o animalzinho já está no novo lar. Dificuldades de adaptação podem surgir mesmo em casos de adoções planejadas, e é importante o tutor estar preparado para lidar com elas. O convívio diário é um aprendizado. Algumas rotinas básicas são importantes para aumentar o vínculo entre tutor e animal, e reduzir o estresse de ambos.

Separe rotineiramente um tempo do seu dia para o convívio familiar e com seu pet. Cães precisam de passeio, gatos precisam ser estimulados a brincar.

Não permita que o animal controle a sua rotina. Desde o início, procure adaptá-lo ao tempo que você tem, e não o contrário. Afinal, quem precisa trabalhar para pagar o jantar é você.

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Coloque limites. Educar é um ato de amor, e com os pets não é diferente.

Recompense comportamentos positivos. Dê carinho, faça festa, brinque, dê petiscos quando o seu bichinho fizer coisas bacanas. E não o faça após comportamentos indesejados.

Lembre-se de que nossos pets têm memória curta. Não adianta repreender à noite pelo xixi feito no tapete no meio da tarde. O “não” deve ser enfático e imediato, ou o bichinho não fará ideia do motivo de ser repreendido.

Não está dando conta? Tem bastante gente para ajudar. Procure seu veterinário. Busque orientações de um adestrador. Converse com outros tutores. Com amor sempre existe uma solução.

Proteção legal para os cães e gatos

Na semana em que se comemora o Dia Mundial dos Animais, uma notícia repercutiu de modo positivo entre a sociedade. Trata-se da sanção da lei que aumenta as penas para maus-tratos contra cães e gatos. O texto, aprovado pelo Congresso em 9 de setembro, foi contestado pelo presidente Jair Bolsonaro, que chegou a anunciar uma enquete nas redes sociais para saber se deveria vetar a proposta. Porém, ao sancionar a medida, ele afirmou que não teve dúvidas de que faria a sanção. A proposta altera a Lei de Crimes Ambientais, de 1998, e cria um item específico para proteção de cães e gatos.

A pena será de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Antes o máximo era um ano, podendo aumentar em um sexto se a agressão resultasse na morte do animal. Com o agravamento da punição, o crime deixa de ser considerado de menor potencial ofensivo, o que diminui a chance de um processo criminal ser suspenso.

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