O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que serve para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro, na progressão dos estudantes entre etapas/anos na Educação Básica aponta um crescimento histórico no Ideb de 2019 com relação ao Ensino Médio. Entre 2005 e 2017, passou de 3,4 para 3,8 pontos. Em 2019, o indicador alcançou 4,2 pontos, a maior evolução após quatro anos de estabilidade.

Apesar do resultado positivo em relação ao Ensino Médio, a meta de 5 pontos prevista para a etapa no ano não foi atingida. Os resultados foram divulgados na última terça-feira, 15, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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No Rio Grande do Sul, os resultados no Ensino Médio das escolas estaduais também foram positivos e subiram sete posições – da 15ª, passou para a 8ª no ranking das 27 unidades federativas do país. A nota, que era de 3,4, subiu para 4. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a colocação ficou em 11ª, com a nota de 5,8. Enquanto que nos anos finais do Ensino Fundamental a colocação ficou em 16ª no país, com 4,4 pontos.

Os resultados do Ideb em Santa Cruz do Sul colocam a Escola Estadual de Ensino Médio Ernesto Alves de Oliveira entre as melhores das 19 instituições de ensino da rede estadual que tinham a meta projetada. No Ensino Médio, a instituição ficou com 4,7 pontos, superando a meta, que era de 4,2. Em comparação ao último Ideb de 2017, a escola subiu sete pontos. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a escola também superou a meta de 7,3 pontos – passou de 7,5 para 7,6. Já nos anos finais, foi de 5,3 para 6. Apesar do resultado positivo, faltou 0,1 para atingir a meta, que era de 6,1.

A diretora do educandário, Janaína Venzon, destaca que as notas refletem o trabalho de qualidade ofertado aos estudantes. “Prova que estamos no caminho certo e o Ideb reflete isso, pois investimos na captação pedagógica, nos materiais que são utilizados em sala de aula e em tecnologia, além de incentivar os alunos a participar de projetos e outras atividades até fora da escola que promovam o conhecimento e o crescimento pessoal. Entendemos que quando o aluno gosta de estar na escola ele aprende muito mais. Por isso, também investimos na infraestrutura, pensando no bem-estar deles”, afirma a diretora.

Em segundo lugar na etapa dos anos iniciais ficou a Escola Estadual de Ensino Fundamental Gaspar Bartolomay, que atingiu a meta de 7 e subiu quatro pontos, passando de 7,1 para 7,5. A diretora Ana Maria Belinaso Hilgert comemora os resultados. “Estamos muitos felizes, nossa escola já era reconhecida pelo trabalho que executamos. Priorizamos sempre a questão do diálogo entre a família e a escola, e com os pequenos isso é fundamental para se obter bons resultados.”

Nos anos finais a Escola Estadual de Ensino Fundamental Petituba obteve a segunda melhor nota – passou de 4,7 para 5,8. Porém, não atingiu a meta, que era de 6,5. No Ensino Médio, a segunda melhor colocação das escolas nas metas projetadas é do Colégio Estadual Monte Alverne, que ultrapassou a meta de 4,5, passando de 4,2 para 4,7 pontos. A Escola Estadual Estado de Goiás obteve 4,9 pontos; no entanto, não tinha meta projetada.

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Escola Luiz Schroeder é destaque nas municipais

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Schroeder, localizada no Bairro Universitário, obteve a melhor nota do Ideb nos anos iniciais e finais. Nos anos iniciais, superou a meta de 6,9, passando de 7,3 para 7,5 pontos. Nos anos finais, a escola avançou de 5,8 para 6,5, também superando a meta, que era de 5,7 pontos. A secretária municipal de Educação, Juliana Bach, comemora os bons resultados e enaltece o trabalho desenvolvido na instituição. “Estamos muito orgulhosos com a escola avançar de 5,8 para 6,5 pontos nos anos finais. Isso mostra o esforço, a qualidade e uma série de ações que culminaram neste resultado extremamente importante.”

A avaliação do Ideb mostra um avanço na rede municipal de Santa Cruz. Somente nos anos finais, nove escolas conseguiram subir o índice da última avaliação para essa. Já nos anos iniciais, seis escolas avançaram. “É o resultado de um trabalho sério, contundente, que determina que uma série de ações que são realizadas estão fazendo sentido para que a gente continue fortalecendo estas estratégias entre elas. Além disso, temos todos os professores capacitados e com formação continuada. Temos uma série de programas e investimentos em turno inverso, em Língua Portuguesa e Matemática, e trabalhamos muito forte a questão da leitura”, esclarece Juliana Bach.

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