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CORONAVÍRUS

Busca por álcool em gel e máscaras estabiliza nas farmácias de Santa Cruz

Foto: Rodrigo Nascimento

Gerente Telma Manzke mostra a fartura de embalagens de álcool e máscaras: já não faltam produtos e os preços estão estáveis

Depois de estarem entre os produtos mais vendidos, até com lista de espera nas farmácias, o álcool em gel e as máscaras já não são tão procurados como antes. Atualmente, o comércio desses produtos apresenta estabilidade em Santa Cruz do Sul. Essenciais para a prevenção do novo coronavírus, eles são vendidos em diferentes tipos de estabelecimento e não há mais desabastecimento. O volume de vendas está praticamente normal e tende a se manter assim pelos próximos meses.

A gerente da Farmácia Nova, Telma Manzke, explica que em março, quando a disseminação do novo coronavírus foi declarada como pandêmica, de cada dez clientes que entravam na loja, nove queriam álcool em gel. “Chegou a ter lista de espera. Faltou produto e princípio ativo para fabricar, foi terrível”, recorda. Hoje tem álcool em gel de todos os formatos, marcas, cores e aromas. “Alguns têm perfume, são de marcas famosas de outros produtos. Virou um item obrigatório de farmácia”, diz a gerente.


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Na mesma corrente vai a venda de máscaras. A loja de Telma driblou a falta de peças descartáveis com a contratação de uma costureira. Cores e formas diferenciadas são opções para os clientes atualmente. “A venda está normal agora. Às vezes, um ou outro cliente chega na entrada da loja, sem máscara e pede uma. Está quase como guarda-chuva: quando a gente sai na rua, lembra.”

As farmácias têm até um produto indicado para quem usa óculos. Trata-se de uma flanela especial, que ajuda a evitar o embaçamento das lentes, provocado pela respiração através da máscara. “Uma aplicação ajuda durante 36 horas. É uma alternativa para quem precisa usar óculos e não pode ficar sem máscaras”, complementa a gerente.

E os preços?

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A rede de farmácias da qual as duas lojas de Telma fazem parte atua para evitar reajustes abusivos desses produtos. A compra consorciada entre empresas é uma das alternativas para driblar a alta de preços. “Quando um produto está muito caro, a gente tenta substituir. Com isso, acabam surgindo outras marcas e formatos.”

A gerente conta que o mesmo se aplica às máscaras. Como trabalha em sistema de parceria com costureira, a margem de lucro é baixa, para viabilizar também o consumo. “É uma ação de empatia. Compramos de fornecedores que não abusam no preço, também como forma de ajudar o consumidor”, frisa Telma.

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