A julgar pelos movimentos que ocorrem nos bastidores, será apertado o placar da eleição para a presidência da Câmara de Santa Cruz na terça-feira. A frente apoiada pelo governo, encabeçada por Elstor Desbessell (PTB), confia que tem os nove votos suficientes para vencer. Mas, ao que tudo indica, dificilmente conseguirá ir além disso.
Mudaram as estações
Embora tenham sido alinhados no plenário durante muito tempo, é praticamente certo que Desbessell e Francisco Carlos Smidt (PTB) estarão em lados opostos na eleição. Carlão deve apoiar a chapa formada por vereadores de oposição e do bloco independente – e pode, inclusive, ser o candidato a presidente.
Menino ou menina
Ainda que a maré esteja a favor do grupo governista, a história recente mostra que uma eleição pode ser virada da noite para o dia – a vitória de Bruna Molz (PTB) no ano passado é a prova disso. A pressão sobre alguns vereadores para que mudem de voto vem sendo intensa. “Eleição é como parto de antigamente: só sabe se é menino ou menina quando nasce”, diz um vereador.
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Na chapa
Cotado inicialmente para ser o candidato do governo, Gerson Trevisan (PSDB) deve ficar como primeiro-secretário na chapa liderada por Desbessell.
Fim do Gre-Nal?
Seria uma simples visita de cortesia, desprovida de maiores significados, não estivéssemos falando de PTB e PP, que durante décadas protagonizaram um duro Gre-Nal político em Santa Cruz. Agora, lançados na mesma vala por Telmo Kirst, ensaiam uma aproximação para o ano que vem. Pré-candidato petebista a prefeito, Mathias Bertram esteve essa semana em uma reunião dos progressistas no Avenida. Em clima amistoso, ambos os lados demonstraram disposição para conversar.
Antes, porém
Para que o Gre-Nal acabe, ainda será preciso ouvir as torcidas. Nas bases dos partidos, existe alguma resistência à aliança. Mas as chances são grandes.
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