Se o objetivo é emagrecer, contar calorias e passar fome não é o caminho. É o que explica Rodrigo Polesso, especialista em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar pela Universidade Estadual de San Diego, Califórnia, e criador do programa online de emagrecimento Código Emagrecer de Vez.
Segundo o especialista, é preciso combater os mitos amplamente difundidos de que contar calorias e consumir alimentos industrializados que se dizem saudáveis ajuda a emagrecer. “Para ter uma vida saudável e magra, é preciso consumir alimentos verdadeiros, ou seja, alimentos que estão alinhados com o funcionamento normal dos hormônios do corpo e do seu metabolismo, além de cortar carboidratos refinados e processados”, resume Polesso.
Segundo o especialista, o grande segredo do emagrecimento está no consumo de alimentos capazes de promover a retomada do funcionamento normal metabólico e hormonal do corpo, com destaque para o restabelecimento do funcionamento correto da insulina. “A insulina é o hormônio principal que regula o armazenamento de gordura, promovendo a absorção da glicose do sangue pelos músculos e pelo tecido adiposo, fazendo com que a gordura seja estocada cada vez mais, independente da quantidade de alimentos ingerida”, explica.
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Por isso, Polesso conta que não é preciso se forçar a consumir menos alimentos em quantidade, uma vez que se foque na qualidade do que se come. Assim, ele sugere sete alimentos que auxiliam o corpo a regular os índices de insulina.
1- Couve-flor
Segundo Polesso, este legume, além de rico em nutrientes, pode substituir diversos alimentos cheios de carboidratos densos e de rápida absorção. “É possível fazer pizza com massa de couve-flor, evitando o consumo de carboidratos refinados”, explica.
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2- Atum
Entre as carnes e peixes disponíveis, o atum é um exemplo prático e nutritivo de alimento que ajuda o corpo a regular a insulina e, por consequência, queimar gordura. O especialista alerta para que se dê preferência ao peixe in natura ou em água. “Quanto mais evitarmos óleos vegetais, os quais são pro-inflamatórios, melhor.”.
3- Azeite de dendê/oliva
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Polesso destaca que os óleos vegetais mais comuns possuem efeito retardador no organismo, ou seja, promovem quadros de inflamação e hoje estão associados com diversas condições de saúde, entre elas o ganho de peso e problemas cardíacos. “O azeite de dendê ou de oliva são ótimas opções para as receitas que levam este tipo de ingrediente”, conta.
4- Ovos
Considerados um dos verdadeiros coringas na alimentação saudável, os ovos são ricos em proteínas e gordura de alta qualidade, o que faz com que sejam ótimos controladores do hormônio insulina. “Ovos inteiros, de preferência caipiras, são alimentos muito bem-vindos no café da manhã, e podem substituir o pão”, sugere o especialista.
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5- Chá
Todos os tipos de chás são ótimas opções de alimentos aceleradores, ou seja, podendo ser ótimos aliados na implantação de um estilo de vida saudável que substitui outras bebidas adoçadas e/ou artificiais que promovem o o ganho de peso, desde que não sejam adoçados com açúcar e sim com adoçantes naturais, como o Xilitol, Eritritol, Stévia. “Os chás de todos os tipos também são ótimos para ajudar a controlar a vontade de comer doces”, destaca.
6- Semente de girassol
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Na categoria de sementes, quase todas são bem vindas em uma alimentação variada e saudável. Segundo Polesso, sementes podem ser usada em saladas e muitas outras receitas. “Prefira não usar versões em farelo ou industrializadas”.
7- Morango
Polesso alerta que, ao contrário do que muitos pensam, nem todas as frutas contribuem para a queima de gordura. “Muitas das frutas são consideradas moderadoras, principalmente as de alta carga glicêmica, podem retardar o emagrecimento ao invés de promovê-lo.”. O morango é uma das opções que contribui para a regulamentação da insulina, ao lado do abacate, limão, cranberry, mirtilos e coco, conforme ensina o especialista.
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