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6ª CRE recua e descarta fusão de turmas de surdos

O responsável pela 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, confirmou ontem que a fusão de turmas de surdos está, pelo menos neste momento, fora de cogitação na Escola Estadual Nossa Senhora do Rosário, em Santa Cruz do Sul. A junção de turmas das séries finais do ensino fundamental e a limitação de intérpretes por turno para o ensino médio foram levantadas na semana passada como medidas para conter gastos do Estado no educandário.

Ontem pela manhã, integrantes da direção, professores, pais e alunos participaram de uma reunião na escola com a presença de representante da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). A ideia era unir argumentos para apresentar à 6ª CRE em reunião hoje, mas o encontro acabou antecipado e foi realizado ontem à tarde. Ficou definido que integrantes da coordenadoria e também da equipe diretiva participarão de um grupo para analisar a legislação que envolve a estrutura de recursos humanos e a área pedagógica voltada a alunos surdos. À noite, um grupo da escola acompanhou a sessão na Câmara de Vereadores.

Segundo o coordenador da 6ª CRE, o processo de gerenciamento não havia começado na escola. “Era uma proposta e quando foi apresentada a comunidade entendeu que era melhor não fazer. Como fazer alguma coisa se a comunidade não está de acordo? Precisamos ouvir”, reforçou. A decisão tranquilizou a direção do educandário. “A estrutura vai ser mantida como está”, garantiu a diretora Glaucia Maria Etges. A possibilidade da fusão de turmas preocupava em relação aos prejuízos que traria aos alunos, já que os professores teriam de atender diferentes séries com conteúdos distintos.

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