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6ª CRE estuda número de vagas disponíveis para transferências

Após o Governo do Estado anunciar que pretende transferir alunos de escolas em greve para instituições de ensino que funcionam normalmente, a 6ª Coordenadoria Regional da Educação (6ª CRE) iniciou um levantamento para viabilizar as mudanças. O remajenamento foi comunicado pela Secretaria de Educação nessa quinta-feira, 19. De acordo com o Estado, a medida visa, principalmente, amenizar os prejuízos para estudantes do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.

Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta sexta-feira, 20, o coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura informou que o estudo pretende identificar o número de vagas disponíveis na região. “Precisamos saber se os terceiros e nonos anos dessas turmas estão em greve para que a gente possa disponibilizar a transferência”, explicou.

Segundo ele, na região, cinco escolas aderiram totalmente à greve, enquanto que 32 fazem paralisação parcial e outras 57 trabalham normalmente. Em Santa Cruz, duas instituições fazem greve total – a escola Santa Cruz e a Alfredo José Kliemann – e 15, parcial. O governo estima que a recuperação das aulas por causa da greve do magistério siga até 14 de janeiro. 

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A expectativa da 6ª CRE é de finalizar o levantamento até o fim desta sexta-feira. O coordenador ressaltou, no entanto, que as transferências serão opcionais. “Temos a preocupação de que terminem o ano letivo dentro de um prazo. Mas é opcional, o aluno não é obrigado a aceitar”, comentou.

Pinho admitiu que o remanejamento deve desafiar os alunos que enfrentam a greve dos professores a acompanhar o andamento dos trabalhos em escolas que não paralisaram. No entanto, ele disse que o conteúdo oferecido pelas instituições é padronizado, embora cada escola siga o seu próprio cronograma. 

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