A 33ª edição da Feira do Livro de Santa Cruz do Sul reúne livreiros de diversos locais, além de famílias, estudantes e os mais variados públicos. Até a noite desse domingo, 4, já haviam sido vendidos 17,9 mil exemplares.

O evento, que encerra nesta quarta-feira, 7, é uma realização do Serviço Social do Comércio (Sesc), da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e da Prefeitura. A obra mais vendida é Amor & Gelato, de Jenna Evans Welch, enquanto o lançamento mais procurado é Stupidman, do autor Mauro Ulrich. Há espaço, no entanto, para obras variadas.

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História gaúcha em evidência

Na Martins Livreiro Editora, o grande sucesso é o lançamento da própria editora, o livro Revolução Farroupilha para jovens. Há 60 anos no mercado do Rio Grande do Sul, o objetivo da loja é divulgar a cultura gaúcha. “No livro, a criança entende a Revolução de maneira diferente daquilo que é normal, pois todo o trabalho foi feito divulgando em quadrinhos, em um formato em que a criança se atualiza e conhece os personagens da história”, explica Luiz Borges, livreiro e autor da obra.

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No final, o livro trata sobre o acordo de paz e a organização das bandeiras antigas e novas. “O leitor tem um caça-palavras para desenvolver toda a atividade que leu no livro. Está sendo bem aceito pelas escolas e professores”, salienta.

O autor destaca que a pandemia fez com que o público ficasse com sede de leitura. “É impressionante a rotatividade, a aceitação e a venda nesses primeiros dias de feira. Está acima da média daquilo que se projetava. Muito bom, excelente. É preciso parabenizar a cidade e a organização”, enfatiza Borges.

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Passeio para a família

A tarde ensolarada dessa segunda-feira, 5, levou para a Feira do Livro Juliane e Fábio Goulart e os filhos Conrado, de 4 meses, e Boreano, de 2 anos. Mesmo com a pouca idade dos meninos, Fábio contou que gosta de incentivar o acesso aos livros desde cedo. “Viemos passear para procurar livros, não tanto para o Conrado, mais para o Boreano, que já gosta de olhar de tudo que tem animais, da Peppa Pig. Até livro que não tem desenho, se a gente lê, ele presta atenção”, afirmou o pai.

A cara da feira

A Feira do Livro constitui um mundo à parte, voltado à educação, ao imaginário e ao saber, no cotidiano que segue seu curso no entorno da praça. E para que nesse mundo tudo funcione, com segurança e conforme o programa, uma pessoa se revela fundamental: Lisiane Camargo, a agente de Cultura do Sesc. Ela zela para que tudo seja só alegria, para leitores, autores e livreiros.

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