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300 professores da região vão ter corte no ponto em função da greve

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Depois de 58 dias de paralisação chega ao fim à greve do magistério no Estado. Mesmo sem acordo com o governo, as escolas estaduais retomaram as atividades normais nesta quarta-feira, 15. No Vale do Rio Pardo, segundo o coordenador da 6ª CRE, Luis Ricardo Pinho de Moura, somente três escolas estavam ainda sem aulas, mas que já foram restabelecidas a partir desta manhã.

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Em entrevista para a Rádio Gazeta, Moura revelou que as escolas Luís Dourado, de Santa Cruz, 11 de Maio, de Venâncio Aires, e Pedro Nunes de Oliveira, em Pantano Grande, eram as únicas instituições da região que ainda tinham professores em greve. “Nesse universo, dessas três escolas, totalizavam só 12 profissionais que estavam ainda paralisados. Ligamos para os três estabelecimentos de ensino e eles confirmaram o retorno e as escolas já estão com o calendário de reposição para ser organizado”, explica.

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Conforme o coordenador, em muitas escolas as aulas dos profissionais em greve foram recuperadas por outros professores. Moura explica que na região, a recuperação vai ocorrer através de carga horária. “Na região nós teremos a recuperação da carga horária, e não de dias, pois na grande maioria, os professores tinham retornado. Eram poucos os profissionais que estavam parados. Na medida do possível, a gente foi fazendo a reposição com as equipes diretivas e com os profissionais dos setores, que começaram a assumir a sala de aula quando eles tinham a mesma formação do professor que estava lá, paralisado”, afirma.

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O encerramento do ano na região da 6ª coordenadoria deve acontecer no dia 7 de fevereiro. Porém, Moura destaca que são poucos os educandários que vão até esta data, respeitando o direito de 30 dias de descanso dos trabalhadores. “Como a grande adesão de escolas foram paralisadas parcialmente, os professores estavam trabalhando, então nós tínhamos os dias letivos necessários, se recuperava apenas a carga horária. Para o ano de 2020, nós teremos a maioria das escolas voltando às atividades deste ano ainda em fevereiro e algumas instituições no dia 4 de março”, salienta.

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Com a falta de acordo entre sindicato e governo, o ponto dos grevistas vai sofrer alterações. Os profissionais vão ter os dias parados descontados, o que deve atingir pouco mais de 300 pessoas na região.

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Os profissionais devem receber os salários de dezembro de forma integral e ter os dias parados descontados ao longo dos próximos seis meses, a partir de janeiro. Mesmo com a decisão do governo, os professores garantem que vão manter a mobilização para pagamento dos dias em greve e contra o pacote de reformas.

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