Acusadas tinham a missão de criar perfis falsos em redes sociais, a partir dos quais ofereciam produtos com valores abaixo do mercado
O delegado Alessander Zucuni Garcia, titular da 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Santa Cruz do Sul, informou, no fim da tarde desta sexta-feira, 19, que concluiu o inquérito sobre a operação Sinis Negotium (“negócio da China”, em latim). A ação aconteceu no dia 11 de novembro e resultou na prisão de cinco mulheres ligadas a apenados da Penitenciária de Venâncio Aires (Peva). De acordo com o delegado, a investigação terminou com o indiciamento de 15 pessoas. O inquérito, que tem aproximadamente 700 páginas, já foi remetido ao Poder Judiciário.
O indiciamento de seis pessoas é por roubo e associação criminosa armada; outras duas por participação em roubo; e sete por integrarem associação criminosa. Um assalto a moradores do Paraná, registrado no dia 16 de julho deste ano, foi o ponto de partida para uma investigação sigilosa conduzida pela 2ª DP. Os paranaenses foram atraídos por uma oferta de grade agrícola de discos por um valor muito abaixo do preço, mas acabaram sendo vítimas de uma emboscada ao chegarem ao ponto de encontro da compra, um local próximo ao autódromo. Rendidos, foram obrigados a fazer transferências via PIX, totalizando um prejuízo de R$ 47 mil.
No dia 11 de novembro, então, a 2ª DP cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão em seis cidades do Rio Grande do Sul, na chamada operação Sinis Negotium. Além de Santa Cruz do Sul, a Polícia Civil também agiu em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Teutônia e Lajeado. Por aqui, as buscas foram no Bairro Progresso. Com isso, cinco mulheres, todas companheiras de apenados da Peva), foram presas acusadas de participação em golpes de estelionato. Elas ajudavam na movimentação financeira e na criação de páginas falsas e perfis de WhatsApp.
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