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2026: a evolução da cozinha nos próximos anos

The Jetsons apresentavam nos anos 1960, cenas incríveis sobre o futuro. Carros voadores, robôs e arquitetura no estilo googie – prédios construídos suspensos do chão. Muito mais real do que o cenário apresentado no cartoon, o arquiteto Guilherme Torres trouxe para os dias atuais a cozinha de 2026, fazendo uma releitura acompanhada da total evolução tecnológica do fogo e do gelo, do fogão e da geladeira e da integração dos principais ambientes da casa: sala de jantar e cozinha, se tornando um único espaço de convivência.

A cozinha do futuro é consciente e ecológica, pois reduz os danos ao meio ambiente e poupa os recursos naturais – utilizando apenas 50ml de água na moderna lava-louças -, além de compactar o lixo reciclado, sendo enviado através de tubulação para o destino correto. Tudo isso, criado na mesma bancada para otimizar tempo e espaço, cada vez mais raros nos tempos modernos. A mesa de jantar ainda ocupa lugar de protagonista, porém, em uma versão high-tech utilizando o processo de indução – troca energética entre a bancada e material específico para esta tecnologia -, tanto para cocção, quanto para manter o prato aquecido e a bebida gelada, tudo sobre a mesma superfície.

A indução, também presente no híbrido de geladeira-dispensa, ajudaria no processo de conservação dos alimentos, cada um em sua embalagem inteligente e retornável. O microchip ‘conversaria’ com a chapa de metal transmitindo as informações para refrigeração ou não do produto. O celular, com importante papel nesse cenário futurista, teria a importante missão de ler o QR code presente nos produtos, oferecendo ao consumidor infinitas possibilidades de receitas e suas informações nutricionais. Com a visão macro da dispensa, o desperdício – responsável por 300 milhões de toneladas de alimentos jogados fora, que poderia alimentar mais de 800 milhões de pessoas no mundo -, seria reduzido à zero.

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“Com o uso da tecnologia de indução no dia a dia, poderemos reduzir o excesso de produção de alimento ou o desperdício dos recursos naturais e escassos como água. A revolução industrial proporcionou enormes avanços em processos, do plantio à mesa, mas a tecnologia se desenvolve sempre de forma pouco usual. A comida enlatada, por exemplo, foi inventada 50 anos antes do abridor de latas”, pontua Guilherme Torres.

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