O primeiro semestre encerrou com chuva duas vezes e meia acima da média em Santa Cruz. Dados monitorados pela Gazeta Grupo de Comunicações apontam que a instabilidade acumulada nos últimos seis meses chegou a 1.907 milímetros. O esperado para o período era de 745 milímetros. O cenário revela que quatro recordes históricos de precipitação foram batidos entre janeiro e junho de 2024. Alguns deles, eram de 1914, quando houve uma chuva histórica no Rio Grande do Sul.
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Abril, maio e junho foram os meses mais chuvosos desde que os dados começaram a ser registrados em Santa Cruz, em 1914. Foram 1,5 mil milímetros somente no último trimestre. Maio, inclusive, assumiu o posto de mês em que mais houve instabilidade no município, com um total de 661 milímetros.
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Outro recorde foi o de dia mais chuvoso, ocorrido em 30 de abril, quando a zona urbana teve 175 milímetros de precipitação. Por causa do grande volume e dos transtornos, Santa Cruz decretou situação de calamidade pública. Ao todo, 284 moradores ficaram desabrigados, 11,3 mil tiveram que sair de casa e duas pessoas morreram.
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