2017 com novas atitudes

Ano após ano, fazemos promessas em janeiro. Sugiro que em 2017 você não o faça. Tenha em mente apenas um grande objetivo para o ano e no máximo três objetivos menores, um para cada quadrimestre. Dance com a vida, deixe que ela se apresente a você. Proponha-se controlar menos, ouvir mais, doar em vez de achar que tem o direito de receber. Colabore, construa alianças, una-se a grupos que trabalham pelo mundo e pelo crescimento do ser humano. 

Supere-se, seja generoso com pessoas difíceis, ofereça afeto a quem precisa,  seja gentil com quem você conhece pouco. Evite fofocas, não julgue nada nem ninguém, nem interprete fatos. Apenas os observe para aprender. 

Dê opinião quando pedirem, abandone a mania chata de discursar sobre o que é certo, sobre como você faria as coisas e sobre como as pessoas deveriam agir. Tornamo-nos chatos e insuportáveis nesse modelo. Seja curioso, crie interesse genuíno pelo outro, não interrompa a fala quando alguém está com a palavra. 

Baixe o volume do celular, ou largue o celular um pouco. Fale baixo. Estampe no rosto um sorriso gentil todas as manhãs. Troque o “não vai dar certo” por “será o que tem que ser”. Pare de resmungar sobre o Brasil, trabalhe por ele. No ano que vem precisamos de gente positiva, de força de trabalho, de ideias, de resiliência. 

O maior de todos os objetivos de todos nós poderia ser uma grande mudança de atitude. As coisas que desejamos virão mais cedo ou mais tarde se você se esforçar para conseguir.  Que 2017 seja o ano de um novo Brasil, e principalmente de um novo tipo de brasileiro: consciente, dono de seus atos, íntegro e ciente de suas responsabilidades como pessoa e cidadão. Boa virada!