20 de julho é o Dia do Biscoito. Quais são os preferidos dos brasileiros?

No próximo sábado, 20 de julho, é o Dia do Biscoito. Este alimento, presente em 100% dos lares brasileiros, ganhou popularidade devido aos atributos de praticidade, saudabilidade e conveniência. São mais de 200 tipos comercializados nacionalmente, mas a população tem suas preferências. Por esta razão, a Associação Brasileira das Indústrias Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) encomendou pelo terceiro ano consecutivo uma pesquisa sobre os hábitos de consumo referentes ao produto.

De acordo com a consultoria Kantar Worldpanel, que acompanhou a rotina de 11.300 domicílios (universo de 56 milhões de famílias espalhadas pelo Brasil) em 2018, quando falamos em mercearia doce, por exemplo, os biscoitos contribuíram para o crescimento de 2,4% da cesta, com aumento de 7,3% do consumo específico do produto, quando comparado ao ano anterior.

Com relação aos segmentos, os mais consumidos foram os biscoitos secos doces, com 39% do total vendido em 2018 (1,15 milhão de toneladas), correspondente a 452,4mil toneladas. Em seguida, aparecem os salgados, com 33% (382,9 mil toneladas) e os recheados, com 19,5% (225,6 mil toneladas).

“A Kantar também nos mostrou que os wafers se destacaram em 2018. Apesar de equivaler a apenas 6,7% do total de vendas, a categoria vem ganhando volume de segmentos como os salgados e recheados e, sobretudo, fidelizando e conquistando novos perfis de compradores”, comenta Claudio Zanão, presidente da ABIMAPI.

Repetindo o ranking dos últimos três anos, Norte e Nordeste formam a macrorregião que apresentou maior índice de compra, responsáveis por 39,5% do consumo. Em seguida aparecem Leste e interior do Rio de Janeiro (14,6%), Sul (10,7%), Grande São Paulo (9,8%), Interior de São Paulo (9,6%), Centro-Oeste (8,6%) e, por fim, Grande Rio de Janeiro (7,2%).

Ainda de acordo com a atualização da pesquisa, o perfil dos maiores compradores de biscoito continua formado por mulheres, de 30 a 39 anos, pertencentes às classes socioeconômicas D/E, residentes nas regiões Norte e Nordeste.