Regional

17,08% dos domicílios na região estão desocupados, segundo IBGE

A região do Vale do Rio Pardo possuía 37.267 domicílios desocupados no censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022. O total representa 17,08% dos 218.219 recenseados nos 28 municípios. As informações são do Censo Demográfico 2022: Tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos: Resultados do universo, divulgado na última sexta-feira, 6, pelo IBGE. É a primeira vez que o Instituto traz dados dessa natureza no âmbito do Censo.

Os maiores percentuais de domicílios desocupados na região em 2022 eram dos municípios de Vale Verde (37,1%), General Câmara (29,76%) e Encruzilhada do Sul (25,47%). Por outro lado, os menores índices foram registrados em Arroio do Tigre (11,66%), Santa Cruz do Sul (12,22%) e Sobradinho (12,83%).

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O elevado índice de domicílios particulares não ocupados em Vale Verde se deve ao Balneário Monte Alegre, pois no local há aproximadamente 300 casas com uso apenas em alguns finais de semana por veranistas. Já em General Câmara, o alto percentual é consequência do grande número de casas da vila militar abandonadas, algumas já em ruínas. Na cidade há mais de 180 residências sem moradores na área pertencente ao Exército, utilizadas no passado por integrantes do efetivo do Arsenal de Guerra.

Entre os 37.267 domicílios desocupados na região, 13.169 eram de uso ocasional (6,03% do total de recenseados e 35,33% dos desocupados) no período do Censo de 2022, enquanto 24.098 estavam totalmente vagos (11,04% dos recenseados e 64,67% dos desocupados). Outro aspecto que a pesquisa apontou foi a existência de 31.925 casas entre os domicílios não ocupados, o que representa 14,63% do total recenseado. Já apartamentos eram apenas 3.826 no Vale do Rio Pardo, totalizando 1,75% entre todos os domicílios recenseados.

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Entre as casas desocupadas, 297 foram classificadas como de vila (0,13% do total de domicílios recenseados). Outras 62 figuraram no segmento das habitações de cômodos ou cortiço, e dez de indígenas sem paredes ou maloca. Ainda foram apontadas 1.147 residências permanentes com estrutura degradada ou inacabada.

Em Santa Cruz do Sul, município mais populoso da região, dos 7.488 domicílios desocupados em 2022, 4.787 eram casas (63,93%), sendo 133 de vila, 2.397 apartamentos, seis habitações de cômodos ou cortiço, duas moradias indígenas sem paredes ou maloca e 163 estruturas residenciais permanentes degradadas ou inacabadas. O Censo ainda apontou 2.165 domicílios de uso ocasional (28,91%) e 5.323 totalmente vagos (71,09%).

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Cenário regional

* Habitação em casa de cômodos ou cortiço
** Habitação indígena sem paredes ou maloca
*** Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada

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otto_tesche

Repórter, editor e coordenador de conteúdo na empresa Gazeta do Sul. Trabalhou como correspondente na região do Vale do Rio Pardo na empresa Correio do Povo. Estudou Desenvolvimento Regional - Ênfase Sociocultural na instituição de ensino Unisc – Santa Cruz do Sul/RS. Estudou Jornalismo na instituição de ensino Unisinos – São Leopoldo/RS. Mora em Santa Cruz do Sul, mas é natural de Três De Maio, Rio Grande Do Sul, Brazil.

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