A evolução da tecnologia em iluminação, com a disseminação do LED, tem alterado também o consumo de lâmpadas de vapor metálico e de sódio, muito usadas em indústrias, comércio, iluminação pública e no setor produtivo como um todo.
Segundo Ricardo Cricci, diretor comercial da Celena, que é especializada em projetos e soluções de iluminação para eficientização energética, “a demanda pelo LED tem aumentado sobremaneira que as lâmpadas de vapor metálico deverão quase desaparecer do mercado até 2020”. Já a vapor de sódio deverá ter uma sobrevida maior, na avaliação do executivo, porque ainda é muito utilizada em iluminação pública, embora no setor produtivo seu consumo deva diminuir.
Com essa troca será possível economizar até 70% de energia, “o que faz o investimento em redução de consumo ser mais eficaz que investir em geração”, completa o executivo. Além da economia, o LED apresenta outras vantagens sobre as lâmpadas mistas, que devem ser levadas em consideração na hora do retrofit.
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Segundo Cricci, existem 11 razões para substituir as lâmpadas de vapor metálico e de sódio pelo LED:
Sustentabilidade: Conhecidas como lâmpadas de alta pressão, as lâmpadas metálicas e de sódio funcionam mediante a descarga elétrica em um tubo de vidro contendo gases em seu interior, o que transforma a energia elétrica em luminosa. Estes gases contaminam o solo no descarte. Já o LED não entrou na Lei de Resíduos sólidos, pois não possui metais pesados em sua composição.
Acendimento: As metálicas e de sódio necessitam de reatores para sua ignição e funcionamento, o que pode levar até 15 minutos para o reacendimento completo, após uma oscilação de energia, por exemplo. Já o LED é resistente a vibrações e não possui problemas de queima ou falha de filamentos, pois usa um chip para ser acionado.
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Aproveitamento luminoso: Ao contrário do LED, que usa luz direcional, a lâmpada metálica e de sódio desperdiça luz, isto porque irradia luz em 360º. Com isso ocorre uma invasão de luz em áreas que não precisam ser iluminadas, diminuindo a poluição luminosa.
Noite estrelada: Como a luz do LED é direcionada para a pavimentação, é menor seu índice de ofuscamento. Graças a isso, é possível, por exemplo, enxergar-se as estrelas à noite. Há países, como os Estados Unidos, que levam esta questão ver as estrelas muito a sério.
Menos pontos escuros: Como controla a luz por lente e não por espelho, o LED tem um controle óptico que garante à luz chegar ao lugar certo, fornecendo uma luz mais uniforme e com menos zebramento.
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Visão melhorada: O olho humano à noite percebe melhor os espectros de luz emitidos pela iluminação branca do LED, por isso existe a percepção de maior claridade sob luzes brancas.
Manutenção do fluxo luminoso: A metálica, depois de 20% de uso perde 30% de luz, porque o químico se volatiza. Já o LED possui componentes que garantem o fluxo luminoso consistente em até 70% da vida útil.
Manutenção: Lâmpadas de alta potência, como a metálica e o sódio, são utilizadas em locais com grandes alturas, o que necessita de um aparato mais complexo para fazer a substituição em caso de queima, com mão de obra e até andaimes. Com uma duração 4 vezes maior que a metálica, o LED diminui consideravelmente a necessidade de manutenção e, consequentemente, o custo envolvido no processo.
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Interatividade: Por ser uma luz eletrônica, o LED permite a inserção de gerenciamento e monitoramento remoto (dimerização, controle de fluxo de luz e de consumo).
Calor: A metálica e o sódio emitem calor, o que torna o ambiente fechado extremamente desconfortável para os usuários. Imagine o conforto para os usuários de uma fábrica ou quadra esportiva com uma luz que não esquenta.
Economia: O LED entrega a mesma quantidade de luz, ou até mais, consumindo até 75% menos energia que as lâmpadas de vapor metálico e de sódio, impactando diretamente na saúde financeira.
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Com informações da Vértice Comunicação.
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