A Articulação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo (AAVRP) vai realizar o 5º Seminário Regional de Agroecologia (Sera) na próxima terça-feira, 12, na sede da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc). A edição deste ano dará atenção especial à água, assunto que ocupa boa parte dos debates atuais diante da urgência de garantir recursos hídricos potáveis no planeta.

Com a temática central Agroecologia e segurança hídrica – Como está nossa água?, o evento vai contar com a participação de pesquisadores de renome nacional e internacional. Durante a manhã, o professor Leonardo Melgarejo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), membro da Articulação Brasileira de Agroecologia (ABA) e da coordenação do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FGCIA), fará a abertura do seminário regional, com a temática Água e agroecologia, direitos, necessidades e responsabilidade.

Haverá dois painéis no período da tarde. Inicialmente ocorrerá uma discussão sobre Água como tema de pesquisa acadêmica, com os pesquisadores Evandro Lucas (mestrando em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e o professor João Paulo Reis Costa (Efasc e Universidade Estadual do Rio Grande do Sul). Em seguida, relatos de experiências sobre Proteção da água, com a participação das estudantes do terceiro ano da Efasc, Vitória Greiner e Fábia Hoscheidt, além do técnico agrícola da Cooperfumos e estudante do Bacharelado em Agroecologia Uergs/Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas (Agefa), Marcelo Lessing. Também vai participar a presidente do Comitê Pardo, Valéria Borges Vaz.

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O 5º Seminário Regional de Agroecologia ocorrerá na terça, das 8h30 até as 17h30, na nova sede da Efasc (Avenida Prefeito Orlando Oscar Baumhardt, 4016 –a Granja Municipal). É aberto ao público, sem custo. Os interessados terão certificação de participação pela Uergs. A inscrição pode ser feita via página de Facebook da AAVRP, pelo telefone (51) 3713 3046, ou no ato do evento. A AAVRP foi fundada em outubro de 2013 e hoje congrega 21 entidades do Vale do Rio Pardo, que trabalham com a agricultura familiar camponesa.

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