Uma nova empresa acaba de ancorar em Santa Cruz do Sul, prometendo movimentar a economia da cidade e trazer novos empregos para a população. A Cimitarra, que fabrica barcos de luxo, instalou sua fábrica no Distrito Industrial no mês passado e já produz de vento em popa. Fundada em Vera Cruz, a necessidade de expansão fez com que ela buscasse novos mares. A mudança para as terras santa-cruzenses ocorreu graças a uma manobra da Prefeitura, que ofereceu o ambiente ideal para o desembarque na cidade.

Desde que começou seus trabalhos, em 1999, a Cimitarra não parou de crescer e foi construindo barcos cada vez maiores. O lugar onde eles estavam instalados era limitado tanto em tamanho quanto em energia para a produção ocorrer com tranquilidade. “Não tínhamos pé-direito suficiente para construir uma lancha de 76 pés. A demanda vem crescendo cada vez mais, por isso a necessidade de expansão e mudança”, explica a gerente de marketing, Marthina Ko Freitag. 

A empresa precisou, portanto, de um lugar ainda maior e encontrou no Distrito Industrial o ponto para se instalar. O pavilhão, que estava desocupado e antigamente pertencia a uma empresa de tabaco, tem 10 metros de altura em seu ponto mais alto e se encontra em uma localização privilegiada. “Além disso, proporciona aos colaboradores um ambiente de trabalho confortável, amplo, com área de descanso e até refeitório próprio.”

Mas essa mudança para Santa Cruz não foi tão fácil. A cidade teve que trabalhar muito para evitar que a empresa se mudasse a Santa Catarina. “Apesar da grande maioria dos clientes estarem na região Sudeste, o estaleiro preferiu se manter no Rio Grande do Sul devido a uma excelente mão de obra local. Por se tratar de uma produção altamente manual, isso faz muita diferença”, afirma Marthina. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Ciência e Tecnologia de Santa Cruz do Sul, César Cechinato, valoriza a manutenção da Cimitarra no Estado e o mútuo crescimento que a instalação dela vai propiciar. “A empresa estava prestes a se instalar em Santa Catarina devido à menor incidência de ICMS. Além disso, necessitava de disponibilidade de energia elétrica compatível com suas necessidades. Atuamos fortemente no sentido de localizá-la aqui”, exalta.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE DA GAZETA DO SUL