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Rio Grande do Sul

Estado deve fazer plebiscito para decidir futuro de estatais

Logo depois de ser apresentado à Assembleia Legislativa o requerimento que retira a proposta de emenda constitucional cancelando a necessidade de plebiscito para a alienação de empresas estatais, o governador José Ivo Sartori declarou, em vídeo, que a população é que dirá qual é o tamanho do Estado que deseja. Com a retirada da proposta, o governo pretende que a decisão sobre a venda da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) seja decidida por plebiscito, ainda neste ano.

“É a população que vai dizer o Estado que queremos. Ou um Estado voltado para poucos, ou um Estado voltado para todos. Ou um Estado que mantém empresas sem sustentação gerencial e financeira, ou um Estado que se volte ao que realmente importa para as pessoas, especialmente para os mais humildes. Ou um Estado voltado para o passado, ou um Estado voltado para o futuro”, enfatizou o governador.

Sartori destacou que o Rio Grande do Sul vive um momento histórico de travessia e que é preciso mais eficiência na prestação de serviços públicos. Defendeu que o Estado deve estar voltado às pessoas, e não para si mesmo. E que, em vez de fazer tantas coisas, cuide mais e melhor do que é prioritário à sociedade: segurança, saúde, educação, infraestrutura e assistência social.

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“Não é mais hora de pensar nas próximas eleições, mas nas próximas gerações. Não é mais hora de pensar apenas em grupos e seus interesses, mas em toda a sociedade. Nossos filhos, netos e sucessores merecem um Estado equilibrado, moderno, com capacidade de investir e prestar um serviço público de qualidade”, afirmou.

No ano passado, conforme lembrou Sartori, o governo encaminhou ao Legislativo um projeto para agilizar o processo de privatização ou federalização da CEEE, Sulgás e CRM – todas elas, em maior ou menor medida, com grandes problemas estruturais. “São insustentáveis do ponto de vista da gestão, ou não têm capacidade de investimento. E realizam atividades que não precisam mais ser feitas pelo próprio Estado”, completou. 

Finalizando, Sartori ressaltou que “queremos um Rio Grande do futuro, moderno, humano, mais ágil e mais rápido. Esse é o debate que desejamos, com toda a transparência e o espírito democrático que sempre tivemos”

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Veja a declaração do governador:

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